18 de dez. de 2012

haitianos

Fonteira entre Haiti (lado seco) e República Dominicana (lado verde). Via

Da Folha de S. Paulo, em 13-12-12 (aqui):

Imigrantes haitianos que se aventuraram em busca de melhores condições de vida no Brasil acabaram se aproximando entre si e criaram redutos em Porto Velho (RO).

A capital de Rondônia é um dos principais destinos dos haitianos que chegaram após o terremoto de 2010, que devastou o país caribenho.

Hoje, a capital de Rondônia já tem ruas em que a maioria dos moradores é de haitianos, instalados no centro e em bairros da periferia.

Eles dividem imóveis como quitinetes pelo aluguel médio de R$ 500 e costumam se reunir à noite nas ruas, que se transformaram em "pequenas Porto Príncipe", uma referência à capital do Haiti.

O governo de Rondônia oferece aulas de português aos imigrantes, mas o idioma que predomina nos redutos é o creole -língua falada pela maioria dos haitianos.

Segundo o governo, 792 se instalaram na capital, que tem como atrativo as obras das usinas hidrelétricas de Jirau e de Santo Antônio, no rio Madeira. Cerca de cem imigrantes trabalham nas obras.

Leia na íntegra aqui.

* * *

Do Estadão, em 31-10-12 (aqui):

O padre Rutemarque Crispim, pároco da cidade de Brasileia, cidade da fronteira do Acre com a Bolívia, faz um relato dramático da situação dos 280 haitianos abrigados na cidade. O fornecimento de energia elétrica da casa alugada pelo Governo do Acre foi cortado. O abastecimento de água também. (...)

O Governo do Acre não se manifestou oficialmente sobre o assunto ontem. O ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tratou do assunto até o início da noite de ontem.

A única novidade anunciada após o fim da reunião foi que "o MDS está em contato com o governo estadual visando concluir no menor prazo possível uma alternativa pactuada para atendimento das ações emergenciais necessárias".

Por e-mail, a assessoria de imprensa também contrasta a declaração do secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, de que não tem mais orçamento para tratar dos haitianos, o que justifica atraso no pagamento da energia elétrica, água e aluguel da casa onde está instalado o grupo.

Leia na íntegra aqui.

E mais: faltam 12 dias para completar o crowdfunding do projeto Konbit Shelter, que está construindo casas lindas e sustentáveis para famílias haitianas lesadas pelo terremoto de 2010 e o furacão Sandy. Vale a pena conhecer e colaborar. Saiba mais aqui.

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