3 de set. de 2012
arte sobre o não visto
Aparentemente não há nada lá. Ao menos nada para ser observado ou tocado. Os ambientes não exibem coisa alguma, mas não se deixe enganar pelos olhos. Tudo está repleto. (...)
Exibir o invisível é (e historicamente tem sido) se expor a certo ridículo. As imagens de pessoas circulando por salas e admirando o que parece ser coisa nenhuma já se tornaram um clássico. Desde junho, essas cenas têm retornado à imprensa europeia, recolocando a mais repetida questão na mente do espectador contemporâneo: isso é arte?
(na íntegra aqui)
Arte com o vazio? Ou a arte de preencher o vazio?
Ou, como disse Cecília Meireles, aqui:
"A arte abstrata? Nós, pouco a pouco, vamos caminhando para o subentendido, não é? A arte abstrata é uma alusão. Você constrói dentro de si. Muita gente faz coisas com nomes concretos que geram um mundo abstrato e vice-versa."
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